sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CONTROVÉRSIAS AO AMOR

"Eu sempre achei sentimentalismo exagerado uma grande besteira.
Afinal, flores, chocolates e beijos apaiixonados só perpetuam vários clichês ridículos.
Acontece que, de repente, minha opinião mudou radicalmente.
Será que eu me apaixonei?"
Autor desconhecido, pelo menos por mim... ¬¬

Achei isso perdido na minha mochila e, provavelmente peguei de algum livro na biblioteca do colégio, e achei que deveria compartilhar isso... Idiota talvez, mas as vezes penso que deve ser mais fácil ser assim, pois das tristezas não sabem a metade. Mas ainda acho que é  melhor uma mentira verdadeira do que uma verdade mentirosa.

CARTAS

Uma após a outra, numa combinação, que no fundo diziam o que eu ja sabia, mas tentava me convencer do contrário, mas ainda assim havia muito com o que me surpreender. Falsidade? Como? Não consigo acreditar, mesmo ja tendo sido avisada. De todas as inumeras cartas espalhadas de forma ordenada na mesa, apenas algumas se destacavam, eu sempre sabia quando elas viriam. Um rapaz de terno, uma moça carregando uma cesta de flores, um anel, um rato que comia um queijo e uma cobra. Eu sempre que olhava para as cartas na mesa olhava direto para elas. Mas ainda não entendi o que elas significam, acho que entendi que a cobra é falsidade e o rato é a inveja, mas não posso afirmar, foi apenas o que eu entendi.
Cuidado...
Cuidado...
Cuidado...
Cuidado...
Cuidado...
Ecoava na minha cabeça, o que mais se ouvia, o que menos esperava...
Cuidado...
SOCORRO!!!
Cuidado? Mas com o que? A inveja! Um invejoso por aí... Mas quem? Não, a única pessoa com essas características não pode ser... Não pode ser! Ou será que pode? Não vou me precipitar.
O tempo pára nesse momento... Eu queria que ele estivesse ouvindo o que ela falava, ele estaria atrás de mim, de pé, segurando meus ombros e pedindo para que eu não chorasse, enquanto segurava a mão do Fagner.
Fagner... 'Um novo e grande amigo' elas me diziam. Tem dúvidas? Eu acho que não!
Um fim e um começo. Uma cobra ao lado de um coração. "Ele mente!". Não, ele não mentiria para mim, ou mentiria? Não sei mais.
Talvez eu só precisasse de um copo d'água e aquela cobra não estaria do lado daquele coração. Poderiamos ter evitado isso! Poderiamos ter evitado isso?
Por que choramos ao ver a verdade que tentamos esconder? Um coração tão frágil... Como um dia pode ter sido mal? Um acerto de contas afinal!
Uma vela acesa em cima da mesa, só por precaussão! Um amigo do lado, só por precaussão!
Um esboço, não é Fagner? Ficar juntos? Ficar juntos! Ficar juntos?...
Cuidado... Se eu fosse contar quantas vezes eu ouvi isso hoje, diria que foram umas zilhões de vezes.
'UMA ESTRELA QUE BRILHA MUITO'
A minha? Tem certeza? Então tá, se a senhora, digo, tu diz...
Cuide do seu coração para depois cuidar do coração dos outros.
Depois de ouvir o que eu ouvi, sinto como se todos estivessem mascarados, e é meu dever saber o que tem por trás de cada máscara, é um risco a correr... Mas ainda tenho uma dúvida... Tiro as máscaras ou me mascaro também?